Com o rosto salgado fui também a própria desorganização coletiva, onde a procura de um sentido denunciaria não apenas um ato-falho, mas um destoamento etéro com tudo aquilo que pairava: Os cheiros de gente, perfume doce e azeite, sorrisos azuis, mãos duras e quentes não nos corpos, mas nos espaços entre eles.
A unificação branco-azul dos tecidos da festa fazia sagrada a linha entre o sóbrio e o surreal, um padrão fantástico.
Descendo as escadas, um recado etilicamente divino: "Menina, teu santo é forte". Na areia, pés descalços e atabaques. Nas pedras, olhos fechados e pedidos silenciosos. Na água, presentes.
Três rosas brancas e a conexão topo-haste-base posta em círculo pelo "muito obrigada".
Uma rosa amarela e o altruísmo do "ter".
Uma rosa vermelha e o egoísmo do "arder"
As ondas fortes lamberam o querer, arrastaram- o e o trarão de volta, em braços de mãe.
Muito bom Sté, inclusive adorei o " recado etilicamente divino" rs'
ResponderExcluirBeijoos ;)