domingo, 27 de setembro de 2009
Cuide de Você.
Na última sexta fui à exposição "Cuide de você", de Sophie Calle, no MAM-Ba.
A exposição se deu porque o namorado dela terminou o relacionamento que havia entre eles por um e-mail sutil e mau. No final do e-mail, ele colocou a frase que deu nome à montagem. Ela, uma fotógrafa francesa, na falta do que responder, pediu a outras 107 mulheres escolhidas de acordo com suas profissões que respondessem por ela, segundo suas interpretações.
Fui até lá e transcendi com fotos, papeis, cola-bastão e cheiro de mar. Fotografias, músculos distendidos e três flores de pessoas. Seria ruim demais da minha parte agradecer a existência do e-mail? Acho que sim.
O caso é que não consigo me colocar na situação, como costumo fazer com as coisas que experimento. Não consigo pensar no que seria essa frase pra mim e nem o que faria com ela e estou meio estranha por isso [hahaha]. Pensei antes que talvez a minha forma de responder a isso fosse curtir cada letra, ingerindo-as mil vezes e colocando-as pra fora novamente, não gostando do gosto e muito menos entendendo-o. Mas as guardaria, sem dúvidas. Talvez ouvisse as musicas mais tristes, faria vários desenhos que não acabaria e aproveitaria pra assistir todos os filmes que estou adiando faz vidas. Mas isso se houvesse acontecido comigo.
Agora sentada aqui, penso no "Cuide de Você", independente do contexto empregado, como um conselho, ou sei lá o que. Até um mantra,talvez. E só posso pensar que a melhor forma que encontro de me cuidar é transferindo essa tarefa mais que complexa para os outros alguéns que, muito obrigado, sabem de mim. Às três pessoas que sentiram comigo essa tarde de sexta, duas das quais conheço faz pouco, mas já tenho um carinho imenso, por favor, cuidem de mim. E tomara mesmo que o meu querer em cuidar de vocês seja a melhor forma de responder a esse dia.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Mentalinguístico
AURÉLIO
Solidão: s.f. Estado de quem está só, retirado do mundo; Isolamento: os encantos da solidão; Interiorização: A solidão do espírito.
Saudade: s.f. Recordação suave e melancólica de pessoa ausente, local ou coisa distante, que se deseja voltar a ver ou possuir. Nostalgia.
STÉFANE
Solidão: Estado de quem não está só, mas se sente só e assim se mantém, se aproveitando do momento para não estudar, ficar mais calada que de costume e baixar filmes descontroladamente, pensando em perpetuar o sentimento até poder assisti-los, tornando o momento bem mais... curtível.
Saudade: Priscila, Joseane e Hellen.
MOMBOJÓ
"No meu quarto deixei as lágrimas
e o desencanto
Carreguei comigo a minha solidão
As cores mudaram de tom
E as luzes cegaram minha vista"
Solidão: s.f. Estado de quem está só, retirado do mundo; Isolamento: os encantos da solidão; Interiorização: A solidão do espírito.
Saudade: s.f. Recordação suave e melancólica de pessoa ausente, local ou coisa distante, que se deseja voltar a ver ou possuir. Nostalgia.
STÉFANE
Solidão: Estado de quem não está só, mas se sente só e assim se mantém, se aproveitando do momento para não estudar, ficar mais calada que de costume e baixar filmes descontroladamente, pensando em perpetuar o sentimento até poder assisti-los, tornando o momento bem mais... curtível.
Saudade: Priscila, Joseane e Hellen.
MOMBOJÓ
"No meu quarto deixei as lágrimas
e o desencanto
Carreguei comigo a minha solidão
As cores mudaram de tom
E as luzes cegaram minha vista"
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Resgate
Voltemos ao dia 16 de abril de 2009:
Uma inscrição na agenda
"Ontem eu fiquei absolutamente animada com a descoberta da Fundação [Pierre Verger]. Na verdade, ainda estou. Acho que ninguém entendeu minha frenética empolgação, mas esses cursos [teatro, fotografia, violão... - todos oferecidos pela fundação] tiram todo o peso que eu sinto, ou tirarão. O peso de ter planejado a realização de uns 80% das coisas que mais desejoe perceber que nenhuma delas tem a chance de acontecer esmaga. Mas, como diz Milan Kundera no livro que estou lendo, o peso não é necessariamente o pólo negativo quando a leveza é o positivo, pois o peso nos esmaga contra o chão e nos faz presos à realidade. Minha realidade familair e financeira nunca esteve tão clara para mim quanto nesses meses de lamentação, mas se eu não tivesse sentido esse peso, não enxergaria a leveza dessas perspectiva de auto-realização. Então, coloquemos o peso e a leveza ao mesmo pé e o Yin Yang tatuado no meu ombro"
Coloquei isso aqui só porque eu não escrevia essas coisas na minha agenda dos 15 anos. Mas a agenda era bem mais legal ahuehua
Uma inscrição na agenda
"Ontem eu fiquei absolutamente animada com a descoberta da Fundação [Pierre Verger]. Na verdade, ainda estou. Acho que ninguém entendeu minha frenética empolgação, mas esses cursos [teatro, fotografia, violão... - todos oferecidos pela fundação] tiram todo o peso que eu sinto, ou tirarão. O peso de ter planejado a realização de uns 80% das coisas que mais desejoe perceber que nenhuma delas tem a chance de acontecer esmaga. Mas, como diz Milan Kundera no livro que estou lendo, o peso não é necessariamente o pólo negativo quando a leveza é o positivo, pois o peso nos esmaga contra o chão e nos faz presos à realidade. Minha realidade familair e financeira nunca esteve tão clara para mim quanto nesses meses de lamentação, mas se eu não tivesse sentido esse peso, não enxergaria a leveza dessas perspectiva de auto-realização. Então, coloquemos o peso e a leveza ao mesmo pé e o Yin Yang tatuado no meu ombro"
Coloquei isso aqui só porque eu não escrevia essas coisas na minha agenda dos 15 anos. Mas a agenda era bem mais legal ahuehua
A Propos de Moi
De vez em quando penso que a vida é um filme, e que talvez eu gostasse de assisti-lo. Ver como os sorrisos das pessoas se encaixariam em cenas de fim de tarde ou dentro de apartamentos brancos. Elas não reparam que é nisso que eu penso enquanto converso com elas.
Penso também em como descreveria em um livro um trejeito das mãos feito por alguém. E como descreveria a mim mesma como uma pessoa desconhecida a andar na rua.
Talvez fosse asssim:
"Uma pequena amostra de todas as outras pessoas do mundo, com um olhar perdido e a andar com um pé em frente ao outro, sem muito ritmo. Talvez o olhar perdido não queira nem registrar, nem desprezar o que vê. Queira sim ver o que há e registrar o que quer. Com essa técnica um bocado ilusória, absorve o mundo em que está como o mundo que seus olhos perdidos filmam e sua alma estréia".
Ps: Adoraria lembrar a data em que escrevi isso.
domingo, 6 de setembro de 2009
Sinal de Fumaça
Ô, tempo que não apareço aqui!
Desde Maio, e estamos em... Setembro!! :O
Durante esse tempo, coisas aconteceram e eu pensando que as registraria aqui. Enfim, só pensando.
Acontece que tempo tem sido um tanto escasso. passei a praguejar muito constantemente contra o sistema de 24 horas diárias e não tenho mais tempo para fazer pequenas [e grandes] coisas que gosto. Internet é uma delas. Desenhar também. Devido ao momento nostálgico em relação aos meus desenhos coloquei esse aí, mas não vou fazer disso uma prática [sim, questão de timidez :)].
Não vejo mais filmes [e atribuo a isso a lentidão do meu pc. A muitos filmes aqui salvos e não vistos, digo]. Pelo menos um lado do meu fone de ouvido ainda presta ¬¬.
Ah, mas eu não estou reclamando. Foi tudo que eu pedi durante o meu primeiro semestre, que meu tempo fosse ocupado por alguma coisa que não o ócio improdutivo, a internet e a novela das 14h. Enfim atenderam às minhas preces. E atenderam com força. Cursinho intensivo de manhã. Trabalho pela tarde. Faço uma cosquinha de dois segundos no meu irmão ao chegar em casa pela noite. Vou estudar. Acabo umas 24:30h. Cochilo por algumas horas. 5:30h levanto [teoricamente] para recomeçar o dia. Vou dormindo no ônibus. Volto dormindo no ônibus. Já perdi o ponto várias vezes na volta pra casa [hahahaha]. Descobri que as pessoas não pegam o caderno dos outros quando o ônibus está cheio. E descobri que tenho vontade de fazer coisas maléficas que envolvem esse mesmo caderno e essas mesmas pessoas. Descobri também que fico um porre com sono [mentira, já sabia]. Descobri que estou sempre com sono [pessoas queridas fazem questão de me dizer..]. Descobri que estou escrevendo um bocadão de besteira aqui...
As inscrições da UFBA já abriram, o que faz aumentar minha paranóia. Vou passar. Bote fé. To morrendo de sono e já é hora de acabar com essa postagem. Entenderei se você, caro leitor inexistente [ou ainda as pessoas que eu obrigo a ler ahuehua] não ler isso até o final. Eu não leria. ;**
Desde Maio, e estamos em... Setembro!! :O
Durante esse tempo, coisas aconteceram e eu pensando que as registraria aqui. Enfim, só pensando.
Acontece que tempo tem sido um tanto escasso. passei a praguejar muito constantemente contra o sistema de 24 horas diárias e não tenho mais tempo para fazer pequenas [e grandes] coisas que gosto. Internet é uma delas. Desenhar também. Devido ao momento nostálgico em relação aos meus desenhos coloquei esse aí, mas não vou fazer disso uma prática [sim, questão de timidez :)].
Não vejo mais filmes [e atribuo a isso a lentidão do meu pc. A muitos filmes aqui salvos e não vistos, digo]. Pelo menos um lado do meu fone de ouvido ainda presta ¬¬.
Ah, mas eu não estou reclamando. Foi tudo que eu pedi durante o meu primeiro semestre, que meu tempo fosse ocupado por alguma coisa que não o ócio improdutivo, a internet e a novela das 14h. Enfim atenderam às minhas preces. E atenderam com força. Cursinho intensivo de manhã. Trabalho pela tarde. Faço uma cosquinha de dois segundos no meu irmão ao chegar em casa pela noite. Vou estudar. Acabo umas 24:30h. Cochilo por algumas horas. 5:30h levanto [teoricamente] para recomeçar o dia. Vou dormindo no ônibus. Volto dormindo no ônibus. Já perdi o ponto várias vezes na volta pra casa [hahahaha]. Descobri que as pessoas não pegam o caderno dos outros quando o ônibus está cheio. E descobri que tenho vontade de fazer coisas maléficas que envolvem esse mesmo caderno e essas mesmas pessoas. Descobri também que fico um porre com sono [mentira, já sabia]. Descobri que estou sempre com sono [pessoas queridas fazem questão de me dizer..]. Descobri que estou escrevendo um bocadão de besteira aqui...
As inscrições da UFBA já abriram, o que faz aumentar minha paranóia. Vou passar. Bote fé. To morrendo de sono e já é hora de acabar com essa postagem. Entenderei se você, caro leitor inexistente [ou ainda as pessoas que eu obrigo a ler ahuehua] não ler isso até o final. Eu não leria. ;**
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